quinta-feira, 19 de abril de 2007

“Livro dos Espíritos” completa 150 anos

“Livro dos Espíritos” completa 150 anos

Hoje dia 18 o Espiritismo atinge um século e meio de aniversário, com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, obra predileta de Chico XavierA obra, que no original é “Le Livre des Esprits”, é o primeiro registro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, porém, mais conhecido no mundo pelo pseudônimo de Allan Kardec.É o marco zero do Espiritismo e um dos livros mais vendidos, com 30 milhões de exemplares, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores contemporâneos, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos pelo Velho Continente no decorrer do século XIX.A edição apresenta-se na forma de indagações, isto é, perguntas e respostas dirigidas, ao que Kardec afirmava serem dos espíritos, totalizando 1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.Estruturalmente, a primeira edição do “Livro dos Espíritos” tinha 176 páginas e foi publicado em formato grande, com os textos distribuídos em duas colunas.A publicação era composta por 501 perguntas e suas respectivas respostas, divididas em três partes :“Doutrina Espírita”, “Leis Morais” e “Esperanças e Consolações”.Rapidamente, o livro se tornou popular, inicialmente, na França, país de origem. Em seguida, como um rastilho de pólvora, espalhou-se por toda a Europa. As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro.Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em “mais de dez”, nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, na capital francesa, contendo 550 itens.Foi devido à segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec, mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, que aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas. Comparando as duas edições do “Livro dos Espíritos”, a segunda veio mais que o dobro de perguntas e respostas diante da primeira. Outra mudança é que, dessa vez, a obra estava dividida em quatro partes: “Das causas primárias”, “Do mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos”, “Das Leis Morais” e “Das Esperanças e Consolações”.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

OS SIGNIFICADOS DA VIDA

Um tradicional conto sufi


Há muitos anos, numa pobre aldeia chinesa, vivia um lavrador com seu filho. Seu único bem material, além da terra e da pequena casa de palha, era um cavalo que havia sido herdado de seu pai.
Um belo dia, o cavalo fugiu, deixando o homem sem o animal para lavrar a terra. Seus vizinhos – que o respeitavam muito por sua honestidade e diligência – vieram até sua casa para dizer o quanto lamentavam o ocorrido. Ele agradeceu a visita, mas perguntou:
- Como voces podem saber que o que ocorreu foi uma desgraça na minha vida?
Alguém comentou baixinho com um amigo: “ele não quer aceitar a realidade, deixemos que pense o que quiser, desde que não se entristeça com o ocorrido”.
E os vizinhos foram embora, fingindo concordar com o que haviam escutado.
Uma semana depois, o cavalo retornou ao estábulo, mas não vinha sózinho; trazia uma bela égua como companhia. Ao saber disso, os habitantes da aldeia – alvoroçados, porque só agora entendiam a resposta que o homem lhes havia dado – retornaram à casa do lavrador, para cumprimenta-lo pela sua sorte.
- Voce antes tinha apenas um cavalo, e agora possui dois. Parabéns! – disseram.
- Muito obrigado pela visita e pela solidariedade de voces – respondeu o lavrador. – Mas como voces podem saber que o que ocorreu é uma bençao na minha vida?
Desconcertados, e achando que o homem estava ficando louco, o vizinhos foram embora, comentando no caminho “será que este homem não entende que Deus lhe enviou um presente? “
Passado um mes, o filho do lavrador resolveu domesticar a égua. Mas o animal saltou de maneira inesperada, e o rapaz caiu de mau jeito – quebrando uma perna.
Os vizinhos retornaram à casa do lavrador – levando presentes para o moço ferido. O prefeito da aldeia, solenemente, apresentou as condolências ao pai, dizendo que todos estavam muito tristes com o que tinha acontecido.
O homem agradeceu a visita e o carinho de todos. Mas perguntou:
- Como voces podem saber se o que ocorreu foi uma desgraça na minha vida?
Esta frase deixou a todos estupefatos, pois ninguem pode ter a menor dúvida que um acidente com um filho é uma verdadeira tragédia. Ao sairem da casa do lavrador, diziam uns aos outros: “o homem enlouqueceu mesmo; seu único filho pode ficar coxo para sempre, e ele ainda tem dúvidas se o que ocorreu é uma desgraça”.
Alguns meses transcorreram, e o Japão declarou guerra contra a China. Os emissários do imperador percorreram todo o país, em busca de jovens saudáveis para serem enviados à frente de batalha. Ao chegarem na aldeia, recrutaram todos os rapazes, exceto o filho do lavrador, que estava com uma perna quebrada.
Nenhum dos rapazes retornou vivo. O filho se recuperou, os dois animais deram crias que foram vendidas e rederam um bom dinheiro. O lavrador passou a visitar seus vizinhos para consola-los e ajuda-los – já que tinham se mostrado solidários com ele em todos os momentos. Sempre que algum deles se queixava, o lavrador dizia: “como sabe se isso é uma desgraça?” Se alguém se alegrava muito, ele perguntava: “Como sabe se isso é uma benção?” E os homens daquela aldeia entenderam que, além das aparências, a vida tem outros significados.

REFLEXÂO

Indo eles pelo caminho, entraram em um certo povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa.
Tinha ela uma irmã, chamada Maria, que se sentou aos pés do Senhor, e ficou ouvindo seus ensinamentos.
Marta agitava-se de um lado para o outro, ocupada em muitos serviços. Então aproximou-se de Jesus e disse:
- Senhor! Não te importas de que eu fique a servir sozinha? ordena a minha irmã que venha ajudar-me!
Respondeu-lhe o Senhor:
- Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.
"Maria, entretanto, escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada"
Lucas, 10; 38-42

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Tapando o sol com a mão




Um discípulo procurou o rabino Nahman de Braslaw:
- Não continuarei mais meus estudos dos textos sagrados - disse. - Moro numa pequena casa com meus irmãos e pais, e nunca encontro as condições ideais para concentrar-me no que é importante.
Nahman apontou o sol, e pediu que seu discípulo colocasse a mão na frente do rosto, de modo a oculta-lo. O discípulo fez isto.
- Sua mão é pequena, e no entanto conseguiu cobrir totalmente a força, a luz e a magestade do imenso sol. Da mesma maneira, os pequenos problemas conseguem lhe dar a desculpa necessária para não seguir adiante em sua busca espiritual.
“Assim como a mão tem o poder de esconder o sol, a mediocridade tem o poder de esconder a luz interior. Não culpe os outros por sua própria incompetência.”

domingo, 8 de abril de 2007

Boa Pedida


Para quem gosta de bons desenhos vai uma dica legal. O SHOW DO BRAK, vale a pena assistir

Show do Brak
Adult Swim

Composição:

Eu vou chutar sua cabeça até te arrebentar
Depois repito a mesma coisa até te esmagar
Por que eu nunca aprendo esta lição?
Abra a porta, idiota. É o Zorak.
Eu vou te estraçalhar.

Amigos

Aos amigos que sabem que tenho um blog gostaria que eles passasem por aqui e comentassem algo, não fiquem so no papo furado. vamos la pessoal estou esperando seus comentarios.

Novidades

Bom pessoal, a partir da semana que vem teremos novidades aqui no bloq, não vou me adiantar para poder criar um clima de suspense, mas garanto que voces irão gostar.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Refletindo sobre o aprendizado

O rabino Elisha ben Abuyah costumava dizer:
“Aqueles que estão abertos às lições da vida, e que não se alimentam de preconceitos, são como uma folha em branco, onde Deus escreve suas palavras com a tinta divina.
“ Aqueles que estão sempre olhando o mundo com cinismo e preconceito, são como uma folha já escrita, onde não cabem novas palavras.
“Não se preocupe com o que já sabe, ou com o que ignora. Não pense no passado nem no futuro, apenas deixe que as mãos divinas tracem, a cada dia, as supresas do presente”