quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Revista Sociedades Secretas


Revista Sociedades Secretas

Edição n. 01

Páginas: 100

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Revista Sociedades Secretas - Edição n. 01


Revista Isto é Dinheiro - 14/01/2009 - Edição n. 588


Revista Isto é Dinheiro

Edição n. 588

14 de Janeiro de 2009

Páginas: 92

Formato: PDF

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Revista Veja - 21/Janeiro/2009 - Edição n 2096


Revista Veja -

Edição n. 2096

21 de Janeiro de 2009

Páginas: 136

Formato: PDF

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

DESTAQUE



Nova York tem mais um herói.E digno dos maiores sucessos de Hollywood. Chelsey Sullenberger, conhecido como Sully, é o piloto do avião da US Airways que caiu no rio Hudson, na tarde desta quinta-feira em Nova York. Ele conseguiu fazer o avião avariado pousar nas águas do rio com 150 passageiros e mais cinco tripulantes a bordo sem provocar nenhuma morte.

Entrevistada pela rede CNN, a mulher de Sullenberger, Lori, disse que o marido ligou para ela logo após ser resgatado. "Estou em estado de choque. Eu não estava acompanhando o noticiário, até que ele me ligou. Sempre ouvi Sully falar com amigos de que era raro para um piloto ter um incidente em sua carreira. Quando ele me ligou e disse que havia ocorrido um acidente pensei que era algo menor, mas quando ele me contou as circunstâncias, meu corpo começou a tremer e fui rapidamente buscar minhas filhas na escola", contou.


Ex-piloto de caça da Força Aérea dos Estados Unidos, Sully tem mais de 40 anos de experiência em vôo. Segundo o Safety Reliability Methods, ele serviu como instrutor e diretor de segurança da associação de pilotos de vôo (ALPA, na sigla em inglês), investigador de desastres e membro do comitê técnico nacional. Participou de diversas investigações de desastres na Força Aérea americana e na Comissão Nacional de Segurança de Transporte (NTSB).


Seu trabalho em segurança levou à elaboração de um documento circular da Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês). Em trabalho com cientistas da agência espacial Nasa, escreveu um documento sobre contextos que induzem a erros na aviação.
Sully participou do desenvolvimento e implementação da Gerência de Recursos de Equipe (CRM, em inglês), curso usado em sua linha aérea e lecionou para centenas de colegas. Ele se formou na Academia da Força Aérea americana, Universidade Purdue e na Universidade do Colorado do Norte.


O piloto foi palestrante em dois painéis da Conferência Internacional de Organizações de Alta Confiabilidade (HRO, em inglês), realizada em 2007 em Deauville, França. Ele recentemente foi nomeado acadêmico visitante na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Avião com 155 cai nos EUA e todos sobrevivem


Um avião da companhia US Airways caiu, por volta das 15h30 (horário local) desta quinta-feira, no rio Hudson, perto da Ilha de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos.
A Administração Federal da Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA) informa que o Airbus A320 da companhia transportava 150 passageiros e cinco tripulantes.
Nos primeiros minutos após o acidente, choque e perplexidade nos quarteirões ao redor e nos Píeres 57 e 56, para onde o avião deslizou na água depois do pouso próximo ao Píer 48. Olhos grudados nos aparelhos de televisão, celulares ligados a todo instante, os nova-iorquinos engolem a pergunta que todos temem fazer:
-Um atentado? De novo?
O vôo 1549 partiu do aeroporto de LaGuardia e viajava em direção a Charlotte, no Estado da Carolina do Norte. Segundo um porta-voz da FAA, uma testemunha disse que viu "muitos pássaros" passando em frente à aeronave antes da queda. No início da noite a causa do acidente ainda era desconhecida.
O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva, disse que apenas as investigações poderão responder às muitas questões sobre a causa do acidente.
"Muitas pessoas começaram a chorar e a tentar buscar proteção quando a tripulação avisou para nos prepararmos para o impacto", disse um dos passageiros à CNN. "O motor explodiu. Houve fogo por toda a parte e cheiro de gás", afirmou o passageiro Jeff Kolodjay, de Norwalk, Connecticut, à agência Reuters. "Havia pessoas sangrando por todo lado. Nós batemos forte na água. Foi assustador".
Imagens da CNN mostram a aeronave a afundar no rio Hudson. No início, era possível ver todo o avião. Mais tarde, grande parte já submergia. A temperatura em Nova York, no momento da queda, era de cerca de 5ºC. A neve atingiu a cidade desde a manhã e ainda cobria as ruas.
O Píer 56 estava quase vazio quando chegaram os enviados do Terra. Em menos de 10 minutos, dezenas de ambulâncias, carros do corpo de bombeiros, viaturas da polícia de Nova York e Nova Jersey e equipes de civis de diversas entidades rapidamente se mobilizaram para fazer os primeiros socorros às vítimas nas duas margens do rio. A West Street, que percorre a margem do rio, foi rapidamente bloqueada, o que impediu que o caos no trânsito atrapalhasse os resgates.
A rápida ação de embarcações oito particulares e veículos aquáticos oficiais foi vital para o resgate de todos os passageiros e da tripulação do Airbus.
Píer 56.
"Milagre, milagre", repetiam repórteres de emissoras de rádio e televisão. Milagre por, na gélida tarde de inverno nova-iorquino, um avião lotado ter feito um pouso forçado nas águas do Hudson e todos os passageiros e tripulantes terem sido resgatados com vida.
"Milagre, milagre", e o circo da mídia se instalou ao longo das margens do rio. Aqui e ali, um colete salva-vidas amarelo inflado esbarrava na margem do Hudson, e tornava concreta a história da tarde em que Nova York escapou de mais uma grande tragédia.