ESCOLHAS

A nossa vida é repleta delas, podemos ate afirmar que elas estão presente 24 horas do dia ao nosso lado, desde a escolha da roupa que vamos usar para trabalhar pela manhã, ate a escolha do programa de TV que vamos assistir antes de deitarmos.
Ao longo da nossa jornada existem escolhas de maior e menor relevância para nos, há aquelas que irão interferir no caminho que traçamos para nossa vida, como aquelas que não farão diferença alguma de como vamos escolher. Não importa como elas sejam sempre temos que estar escolhendo na vida.
O que diferencia as nossas escolhas das dos outros são os pontos de vista, como vemos o mundo ao nosso redor, como enxergamos as pessoas, as conseqüências e qual o preço que estamos dispostos a pagar por elas.
É comum vermos pessoas a nossa volta dizendo o que é bom ou não para nos, como se fossem verdadeiros detentores de todo conhecimento humano, que o caminho que devemos seguir é esse e não aquele que a decisão certa era aquela e não essa; coisas desse tipo que encontramos a todo o momento. Muitas pessoas com medo de ir contra a decisão da maioria ou de ser tachado dentro do grupo em que faz parte acaba cedendo lugar para a opinião e vontade dos outros, sem antes se perguntar se realmente aquilo é bom para ela. Passam adiante aquilo que lhes pertence, acabam dando procuração para que decidam por ela. Essas pessoas correm o serio risco de descobrirem um dia que o caminho que estão trilhando é o caminho do outro e não o dela, que o desejo realizado foi o desejo daqueles que estabeleceram isso ou aquilo e que o seu desejo foi relegado a um canto qualquer da vida, esquecido lá no fundo de sua alma como coisa que não merece respeito ou consideração. É triste pensar nisso mas uma grande parte da humanidade age dessa forma, só descobrindo essas verdades quando não há mais tempo ou coragem para retomar aquilo que um dia lhes pertenceu, que era o direito de decidir por elas mesmo.
Não importa qual o caminho deva ser seguido, o que importa é se essa decisão parte de dentro de nossa alma, sem ferir o direito de decisão de ninguém, sem sermos refém de nenhuma parte, escutando a nossa voz interior.
Seja qual for a decisão, lembre-se que todos nos temos a obrigação de procurar o que é melhor para nos, sem querer invadir o espaço alheio, respeitando as opiniões e decisões dos outros, só assim caminharemos para uma vida melhor e uma harmonia interior.